Dia de Doar 2019 - Histórias de pacientes das Casas André Luiz
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#DiadeDoar2019 – Conheça histórias de pacientes das Casas André Luiz


Destaque de dezembro, 2019
 

Neste ano, o Dia de Doar 2019 acontece em 3 de dezembro. E as Casas André Luiz gostariam de aproveitar a data para conscientizar ainda mais pessoas sobre a importância da doação para a manutenção do atendimento especializado e gratuito destinado a 2.000 pessoas com deficiências. A seguir, conheça a história de alguns pacientes.

Lucimar Fortunato e seus filhos, do Ambulatório de Deficiências

Lucimar entrou para o convento aos 18 anos com o desejo de ser missionária para ajudar os mais pobres. Após alguns anos, foi trabalhar em uma ONG que lidava com crianças em situação de risco, onde começou a cuidar de cinco irmãos e resolveu adotá-los ao saber da possibilidade de se separarem.

Nos anos seguintes, muitas crianças passaram por sua casa, mas Lucimar nunca se arrependeu das escolhas que fez: cuidar de quem precisa. Atualmente, ela é professora, está prestes a se aposentar e, junto com sua mãe, cuida de oito filhos. Destes, três são atendidos no Ambulatório de Deficiências:

Bruno Vicente da Silva Fortunato, nascido em 19 de junho de 2012 e paciente desde janeiro de 2018; Maria Clara da Silva Fortunato, nascida em 15 de novembro de 2008 e paciente desde maio de 2019; e Pedro Henrique Ferreira, nascido em 13 de julho de 2012 e está em processo de avaliação, no Ambulatório, desde novembro de 2019.

Os filhos mais velhos da Sra. Lucimar já estão cursando Ensino Superior, trabalham e ajudam nos cuidados dos mais novos.


Wilson Pereira Louback, da Unidade de Longa Permanência

Nascido em 26 de fevereiro de 1958, em Minas Gerais, tem deficiência intelectual leve, tetraplegia espástica, retardo mental moderado e é traqueostomizado. Wilson é assistido da ULP julho de 1972.

Filho de uma humilde família de nove crianças, aos 6 anos de idade perdeu sua mãe. Muito debilitado por conta das deficiências, ficou sem cuidados e passou fome. No entanto, Faustina, sua irmã – que trabalhava em uma casa de família em São Paulo –, contou sua história aos patrões que ficaram comovidos e conseguiram encaminhá-lo às Casas André Luiz.

Muito novo e com bastante vivência, Wilson Louback fez da Instituição o seu lar. Recebeu cuidados clínicos e terapêuticos, cultivou amigos, e cativou a todos com seu carisma e sua força de vontade.

Apesar das dificuldades, ele sempre conseguiu demonstrar inteligência e talento. Assim como qualquer ser humano, tem seus desejos, sonhos e criações. Sempre se dedicou a trabalhos internos, pinturas de tela e ao jornal produzido pelos pacientes, inclusive já teve aulas de música e fez parte de uma banda na qual compunha as canções.

DiadeDoar2019

Tal comunicação só foi possível por conta do Sistema Bliss de Comunicação Alternativa. Trata-se de uma prancha com vários símbolos e, através do apontar, do olhar, de expressões faciais e corporais é possível expressar o que não se consegue verbalizar. Desta forma, são estruturados seus diálogos e elaboradas suas poesias.


Cirlaine Gomes da Silva, do Ambulatório de Deficiências

Filha única da Sra. Cícera, Cirlaine Gomes da Silva nasceu em 14 de novembro de 1989 e é paciente do Ambulatório de Deficiências desde outubro de 1995. Prematura de 6 meses e 14 dias, infelizmente só obteve o diagnóstico de paralisia cerebral com 1 ano de idade, o que dificultou seu desenvolvimento.

No entanto, foi em uma dessas consultas médicas que um especialista indicou as Casas André Luiz, e sua mãe pode conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelos profissionais da Instituição.

Apaixonada por música, Cirlaine faz parte do grupo de Dança do Ambulatório, graças ao incentivo e ao cuidado do professor de Educação Física, Lucas Fonseca, que também a ajuda na realização de atividades na piscina, estimulando habilidades perceptivo-motoras. Cadeirante, ela vai participar pela primeira vez, neste ano, da São Silvestre, tradicional corrida de São Paulo. À ocasião, Cirlaine vai utilizar um triciclo adaptado, obtido por meio de doação.

Com deficiência intelectual leve, ela é muito inteligente e se destacou no colégio mesmo sofrendo muito preconceito dos colegas e até mesmo dos professores. Recentemente, prestou vestibular para cursar Jornalismo, em uma universidade de Guarulhos (SP), e tem o desejo de escrever uma autobiografia, a qual já está em andamento.


Casas André Luiz recebem Prêmio de 100 Melhores ONGs do Brasil 2018

Reconhecida pelo Instituto Doar e Rede Filantropia com o prêmio Melhores ONGs do Brasil, por ser referência no atendimento à pessoa com deficiência intelectual e física, também recebeu o Selo Doar, que certificou a Instituição com conceito A+ de padrão de Gestão e Transparência. As Casas André Luiz é uma das 100 melhores ONGs para se doar do Brasil!

Como doar para as Casas André Luiz:

Além da contribuição financeira, recebemos também notas e cupons fiscais sem CPF, eletrônicos, itens de informática, móveis, roupas, brinquedos, informática, notebooks, computadores, geladeira, máquina de lavar, sofá, calçados, acessórios, fogão, cama, mesa, objetos de decoração, armários e guarda-roupas em bom estado com retirada gratuita. Toda a verba arrecadada com as vendas destes produtos, nos bazares Mercatudo, é revertida para o atendimento especializado e gratuito a mais de 1.700 pessoas com deficiências.

As Casas André Luiz está entre as Melhores Ongs do Brasil: Confira!

Publicado em: 02/12/19

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