Hoje em dia, segundo o jornalista e historiador Heródoto Barbeiro, todos nós somos receptores e emissores graças ao telefone celular, mais especificamente devido as funções cada vez mais abrangentes e intuitivas dos Smartphones.

De onde vem toda essa informação?

“Eu, você, ou qualquer cidadão que tenha livre acesso a isso daqui (celular), pode transmitir informações, seja uma foto de casamento, de aniversário, um vídeo, um acontecimento na rua. Então, nós nos transformamos nos emissores de informações”, afirma o jornalista.

Porém, isso não é algo ruim. Muito pelo contrário. Na verdade, esta é uma grande ferramenta para aproximar pessoas e compartilhar conhecimento. Todavia, o uso indevido deste meio de comunicação popular propicia a disseminação de informações falsas e incorretas.

Assista ao depoimento completo do jornalista Heródoto Barbeiro:

A Maratona Fest, organizado pelas Casas André Luiz em dezembro de 2020, reuniu celebridades, música e muita informação para promover o valoroso trabalho realizado ao longo dos 70 anos desde a criação da Instituição. O jornalista Heródoto Barbeiro participou da festa e é um dos principais apoiadores da causa.

Sua contribuição é muito importante para que nossos assistidos continuem a ultrapassar fronteiras e obstáculos. Faça parte deste movimento pelo bem e faça sua doação financeira, ou doe notas e cupons fiscais sem CPF. Alimentos e medicamentos também são muito bem-vindos.

Para agendar a retirada de doações de eletrônicos, equipamentos de informática, móveis, roupas, calçados, brinquedos, geladeiras, máquina de lavar, sofá, acessórios, artigos de decoração, fogão, cama, mesa, armários, guarda-roupas, tudo precisa estar em bom estado.

Heródoto Barbeiro: “Fake News não é exclusividade da era digital“

Conforme explica o jornalista, Fake News não é só trocar o nome do rio, uma vez que o termo em inglês está diretamente associado ao fato de espalhar mentiras, difamar ou atacar alguém. E quem contribui para espalhar este tipo de conteúdo — ou seja, aqueles que não se preocupam em averiguar a fonte da informação nos veículos de comunicação de maior credibilidade —, acabam por contribuir com este efeito que tanto prejudica o nosso país.

“(O celular) É um símbolo de cidadania se nós soubermos usar, mas ele pode também pode ser um instrumento da ditadura ou da inverdade”.

Heródoto comenta que o ato de divulgar mentiras por meio de algum veículo de comunicação não é fruto do celular. Em 1922, determinado candidato à presidência no Brasil estava prestes a assumir como representante máximo do Poder Executivo, porém, publicaram uma carta do candidato atacando o exército. Assim que a edição chegou às bancas, o exército ameaçou um golpe militar no país. No final das contas, depois de comprovada a inveracidade do ocorrido, o jornal precisou desmentir a informação.

Publicado em: 16/03/21