Muito além de proporcionar momentos divertidos, os brinquedos são essenciais ao cotidiano da criança com deficiência. Isso porque, desde os primeiros anos, elas necessitam de estímulos que contribuam para seu desenvolvimento.
No Ambulatório de Deficiências das Casas André Luiz, que oferece atendimento especializado e gratuito a 1.400 pacientes com deficiências, diversas áreas utilizam os brinquedos para auxiliar nos tratamentos, como Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, entre outras.
Tem Síndrome de Down. Quando estava no Grupo Fazendo Arte Criança, recebia apoio da terapeuta ocupacional para trabalhar o pareamento de cores com as peças de encaixe, o que também permitia desenvolver a coordenação motora, a noção de espaço, o raciocínio lógico, a criatividade, a atenção e a concentração. Atualmente, ela recebeu alta do grupo Fazendo Arte Criança e está no Fazendo Arte Júnior.
Tem Síndrome de Down. Durante as sessões de Fonoaudiologia, é realizada a estimulação de linguagem com o apoio de fantoches, a fim de desenvolver a comunicação e trabalhar aspectos do desenvolvimento da linguagem: coordenação dos esquemas sensório-motores, imitação gestual/corporal, imitação de produções orais e uso de esquema simbólico.
Tem paralisia cerebral. Com o brinquedo de figuras geométricas com cores primárias (amarelo, azul e vermelho), a fonoaudióloga auxilia a paciente a identificar, parear e nomear as cores, as formas, os tamanhos e as espessuras, trabalhando assim diversos conceitos: coordenação motora fina, fala, atenção, concentração, memória, comunicação, entre outros. Tudo isso de maneira lúdica, divertida e criativa.
Tem paralisia cerebral. Com o auxílio da profissional de Fisioterapia, ela realiza um treino de marcha com obstáculos criados com bambolês, que também contribuem para a percepção espacial e planejamento dos movimentos. O objetivo é melhorar a retirada dos dedos do solo, pois a criança arrasta o pé durante o andar.
Tem Síndrome de Down. Durante o atendimento de Fonoaudiologia, a profissional o auxilia na utilização do robô como forma de estimular a linguagem e a fala. Tal objetivo é possível de ser alcançado a partir do jogo simbólico, do brincar de faz de conta, da construção do pensamento, cores e formas geométricas. O brinquedo deixa o tratamento mais atrativo, despertando o interesse da criança pelo brincar e favorecendo o processo terapêutico.
Recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral. Em parceria com a Fisioterapia, a profissional da Terapia Ocupacional obtém a execução adequada da atividade, uma vez que o cadeirão orienta a postura da paciente. O brinquedo “Pula Pirata”, por sua vez, auxilia na realização do movimento de “pinça” com os dedos, possibilitando desenvolver melhor o lado do corpo mais comprometido pela deficiência.
Tem paralisia cerebral. A brincadeira no balanço ajuda no desenvolvimento do equilíbrio, pois mantém o controle do tronco. Além disso, trabalha a reação e a proteção, ensinando a criança a se prevenir contra quedas.
Foi diagnosticado com paralisia cerebral. Ao escolher o telhado para encaixar na base da casinha, ele desenvolve não só a coordenação motora como também o raciocínio para descobrir qual é o tamanho correto. Além disso, o simples ato de retirar os itens da caixa e guardá-los após o uso, já permite que ele comece a ter noções de organização, habilidade que faz toda diferença ao longo da vida.
Casas André Luiz recebem Prêmio de 100 Melhores ONGs do Brasil 2018
Reconhecida pelo Instituto Doar e Rede Filantropia com o prêmio Melhores ONGs do Brasil, por ser referência no atendimento à pessoa com deficiência intelectual e física, também recebeu o Selo Doar, que certificou a Instituição com conceito A+ de padrão de Gestão e Transparência. As Casas André Luiz é uma das 100 melhores ONGs para se doar do Brasil!
Além da contribuição financeira, recebemos também notas e cupons fiscais sem CPF, eletrônicos, itens de informática, móveis, roupas, brinquedos, informática, notebooks, computadores, geladeira, máquina de lavar, sofá, calçados, acessórios, fogão, cama, mesa, objetos de decoração, armários e guarda-roupas em bom estado com retirada gratuita. Toda a verba arrecadada com as vendas destes produtos, nos bazares Mercatudo, é revertida para o atendimento especializado e gratuito a mais de 1.700 pessoas com deficiências.
Publicado em: 17/09/19
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