Em 2 de abril é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data em que milhões de pessoas lutam por uma sociedade mais humana e sem discriminação.
O autismo, atualmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma síndrome que faz parte de um grupo de desordens do cérebro chamado de transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) – também conhecido como transtorno global do desenvolvimento (TGD) e, geralmente, vem acompanhado da deficiência intelectual. Os autistas têm dificuldades de linguagem, socialização e possuem comportamentos repetitivos e restritos.
Segundo a psicóloga da Casas André Luiz, Gabriely Reynaldi, “quanto mais cedo for feito a avaliação da criança e o levantamento das características que indicam que ela pode ter autismo, melhor vai ser o prognóstico e o seu desenvolvimento. À partir de um ano e seis meses de idade, já existem testes e escalas para a identificação de algumas características comportamentais, que indicam que a criança pode ser inserida em atendimentos e, também, em estimulação precoce”.
O autismo é difícil de ser identificado precocemente. As evidências começam a aparecer próximo aos 3 anos de idade.
O diagnóstico é feito por equipe médica, que avalia o comportamento e o histórico do paciente, norteado pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Profissionais da reabilitação que atendem a pessoas com deficiências, realizam avaliações específicas de suas áreas, visando compreender o paciente em suas potencialidades e/ou dificuldades. Sendo assim, é possível encontrar diversas alterações e características de um ou outro diagnóstico.
Pessoas com alterações significativas na interação social, dificuldade de contato de olho, fala ausente ou ininteligível, comportamentos repetitivos e inadequados, entre outras características, podem ser classificadas – por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos – como pessoas com características autísticas ou com transtornos do espectro do autismo, associadas ou não a outras deficiências.
Desta forma, os trabalhos terapêuticos podem ser melhor estruturados conforme as necessidades encontradas.
Na Fonoaudiologia, por exemplo, trabalha-se com pessoas com transtornos do espectro do autismo associados ou não a outras deficiências com métodos alternativos de comunicação, específicos para suas potencialidades e incapacidades.
O PECS, também conhecido por sistema de comunicação por troca de Imagens (Picture Exchange Communication System), é um sistema que permite desenvolver a comunicação interpessoal, principalmente em pessoas com dificuldades severas de comunicação (Almeida, Piza Lamônica, 2005), permitindo desenvolver a compreensão, reduzir a frustração de quem tem dificuldade em falar e permite um poder de maior escolha de quem não se expressa oralmente (Pedrosa, 2006).
Deve ser usado por pessoas com dificuldades na linguagem falada, como pessoas com autismo (Pedrosa, 2006), e pretende desenvolver a independência e a espontaneidade da comunicação (Soares, 2006).
Outro método é o ABA, análise aplicada do comportamento, que é uma abordagem para trabalhar o comportamento autista e ensinar novas habilidades concentrando-se em aumentar os comportamentos que apresentem desafios para o autista e diminuir aqueles inapropriados e repetitivos.
Atinge quase 2 milhões de brasileiros
Em crianças é mais comum que câncer, AIDS e diabetes juntos
No mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam mais de 70 milhões de pessoas com autismo
A cada 110 nascimentos, 1 criança é autista
Publicado em: 02/04/24
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